Um grupo de cientistas que traz uma pesquisadora síria-brasileira encontrou o mais completo esqueleto de plesiossauro, um dinossauro marinho, no Oriente Médio, direto das montanhas de Palmira, na Síria.
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Os resultados do estudo reforçaram a teoria de que a região estava submersa pelo Mar de Tétis, que separava a Ásia e a África, há 85 milhões de anos. Atualmente, a região é desértica e marcada pelo clima seco.
A pesquisadora Wafa Adel Alhalabi, que mora no Brasil desde 2016, investigou o conjunto de mais de 50 vértebras articuladas descobertas por pesquisadores da Universidade de Damasco na mina de Al Sawaneh el Charquieh, a cerca de 200 quilômetros da capital da Síria.
Os fragmentos encontrados correspondem à coluna vertebral de um elasmossaurídeo que viveu na região durante a era Mesozóica. O animal teria vivido durante o Período Cretáceo (entre 65 e 80 milhões de anos atrás), que resultou a extinção dos dinossauros.
As análises para identificação do dinossauro foram feitas por meio de exames visuais, medições dos fragmentos e comparação com proporções de vértebras de outras espécies. As primeiras partes do fóssil foram encontradas em 2001.
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O resultado, publicado, na revista Nature revelou a descoberta de três grandes conjuntos rochosos com pegadas fossilizadas de dinossauros. As marcas pertenciam a três grupos: terópodes, saurópodes e iguanodontianos, que habitaram a Terra durante o período Cretáceo Inferior, entre 145 e 100,5 milhões de anos atrás.