O consagrado ator Francisco Cuoco faleceu nesta quinta-feira, 19 de junho, aos 91 anos. Ele estava internado havia cerca de três semanas no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Apesar da comoção, a causa exata do falecimento não foi divulgada pela família ou pela instituição de saúde.
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Natural de São Paulo, Cuoco nasceu em 29 de novembro de 1933 e cresceu no tradicional bairro do Brás. Filho de Leopoldo Cuoco, um feirante de origem italiana, iniciou sua trajetória artística no teatro, durante os anos 1950. Na época, já chamava atenção pela forte presença de palco e talento dramático.
Logo no início dos anos 1960, estreou na televisão, que ainda dava seus primeiros passos no Brasil. Com o tempo, transformou-se em um dos artistas mais respeitados do país e em um dos grandes pioneiros da teledramaturgia nacional.
Cuoco eternizou papéis em novelas como O Astro, Selva de Pedra, Sassaricando e O Rei do Gado. Já nos anos 2000, voltou a conquistar o público com atuações em Cobras & Lagartos, América e Da Cor do Pecado.
Embora a televisão tenha sido seu principal palco, também brilhou no cinema. Atuou em filmes como Cafundó, Traição e Gêmeas, mostrando versatilidade e domínio das artes cênicas em diferentes linguagens.
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Nos últimos anos, Cuoco afastou-se dos estúdios e das gravações. Seu último papel na TV foi na novela Salve-se Quem Puder, exibida em 2020. Na fase final da vida, enfrentava problemas de saúde, como crises de ansiedade e oscilações de peso, chegando a atingir 130 quilos.
Francisco Cuoco deixa um legado notável nas artes brasileiras. Sua elegância, seu carisma e sua entrega ao ofício permanecem vivos na memória do público e na história da cultura nacional.
