Nos últimos dias, viralizou nas redes sociais um hábito bastante inusitado, adotado por moradores do Paquistão: fumar escorpião. O método, mesmo que cause espanto, virou moda em países do Oriente Médio.
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Por volta de quase 20 anos atrás, o sociólogo David MacDonald, em seu livro das drogas no Afeganistão, explicou os efeitos do fumo de escorpião em uma pessoa viciada no consumo desta droga.
“O efeito foi instantâneo com o rosto e os olhos do homem se tornando muito vermelhos, muito mais do que um fumante de haxixe. Ele também parecia muito intoxicado, mas acordado e alerta, embora tenha tropeçado e caído ao tentar se sentar […] o fumo tem um sabor mais “doce” do que o do haxixe, embora … faltasse o cheiro característico e o efeito inebriante durou muito mais”, declarou ele, em 2007.
Sobre os efeitos de fumar um escorpião, Robert afirmou que eles podem durar por dias e se comparam à ingestão pesada de mescalina, um alucinógeno natural extraível do cacto peiote. Para consumo da droga, primeiro se esturrica o escorpião ao sol e depois o queima no carvão, quando então é possível inalar a fumaça que sai do fogo.
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A cauda normalmente é o que torna o vício ainda mais letal, já que é o local onde está o veneno do escorpião. O veneno de escorpião é muito perigoso para o cérebro humano especialmente quando inalado. Para se ter uma ideia, de 1.750 espécies descritas de escorpiões, 25 são fatais para os seres humanos.