Usuários brasileiros do Google Maps notaram uma alteração inusitada ao pesquisar pelo Golfo do México. Desde a última segunda-feira, 10, a plataforma passou a sugerir a denominação “Golfo da América” ao lado do nome tradicional. A mudança gerou dúvidas sobre a origem da nova nomenclatura e seu impacto na cartografia digital.
O Google explicou que suas atualizações seguem diretrizes oficiais e refletem variações reconhecidas por autoridades geográficas. “Quando os nomes oficiais variam entre os países, os usuários do Maps veem suas versões locais. No restante do mundo, as duas nomenclaturas podem aparecer”, informou a empresa em nota.
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A iniciativa tem relação com uma ordem executiva assinada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que propôs a adoção do termo dentro do território norte-americano. No entanto, a medida não teve respaldo internacional, sendo reconhecida apenas nos EUA.
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, minimizou a mudança e reforçou que, oficialmente, o nome do golfo permanece inalterado. “Para nós e para o resto do mundo, continua sendo o Golfo do México”, declarou.
Com uma área de aproximadamente 1,55 milhão de km², o Golfo do México tem grande relevância econômica e ambiental, sendo uma das principais regiões de extração de petróleo e comércio marítimo na América do Norte. A recente atualização no Google Maps levanta discussões sobre como as grandes empresas de tecnologia lidam com denominações geográficas e sua influência na percepção global dos territórios.