Após a Casa Branca atualizar sua versão oficial sobre a origem da Covid-19, a China reagiu publicamente. Em um documento divulgado na última quarta-feira, 30 de abril, o país asiático sugeriu que o vírus pode, na verdade, ter se originado nos Estados Unidos.
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Conforme destacado no texto chinês, Pequim compartilhou informações cruciais com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e com a comunidade internacional logo nos primeiros momentos da pandemia. Segundo o documento, uma investigação conjunta realizada entre a OMS e a China concluiu que a hipótese de vazamento de laboratório era “altamente improvável”.
Além disso, o comunicado, publicado pela agência estatal Xinhua, criticou diretamente os Estados Unidos. A China pediu que o país “pare de fingir que não escuta nem vê” e, em vez disso, responda às dúvidas legítimas levantadas pela comunidade internacional.
O documento chinês também afirma haver “evidências substanciais” de que o vírus poderia estar circulando nos EUA antes do cronograma reconhecido oficialmente e antes mesmo do surto registrado na China.
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Ademais, o texto acusa os americanos de politizar a investigação sobre a origem da pandemia. Como exemplo, o governo chinês mencionou um processo movido no estado do Missouri, no qual os EUA exigem uma compensação de US$ 24 bilhões (aproximadamente R$ 135,5 bilhões). A acusação alega que a China teria estocado equipamentos médicos e ocultado o início da crise sanitária.