Nesta quinta-feira, 9 de setembro, Khalil Al-Hayya, um dos principais líderes do Hamas, declarou oficialmente o fim do conflito com Israel. O anúncio ocorreu durante as negociações em torno de um novo plano de paz proposto pelos Estados Unidos para a Faixa de Gaza.
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De acordo com Al-Hayya, o cessar-fogo definitivo foi garantido por meio de compromissos firmados com o ex-presidente norte-americano Donald Trump e representantes de países árabes que participaram ativamente da mediação. Além disso, a confirmação veio apenas um dia após Trump ter revelado publicamente o avanço das tratativas e a consolidação de um pacto, encerrando dois anos de intensos confrontos.
Por outro lado, autoridades israelenses confirmaram que todas as partes envolvidas assinaram a versão final da primeira etapa do acordo de paz. O documento prevê a libertação simultânea de prisioneiros palestinos e reféns israelenses, simbolizando um gesto mútuo de reconciliação e confiança.
Shosh Bedrosian, porta-voz do governo de Israel, afirmou que o tratado foi assinado no Egito, na cidade de Sharm el-Sheikh, após longas conversas indiretas com apoio dos Estados Unidos, Catar e Turquia. Conforme Bedrosian, a assinatura representa um marco histórico após meses de diplomacia silenciosa e esforços multilaterais.
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O próximo passo será a aprovação oficial do plano pelo gabinete de segurança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que se reuniu para avaliar os termos do acordo. Nesse sentido, o tratado é visto por especialistas como um ponto de virada em um dos conflitos mais prolongados e complexos do Oriente Médio, reacendendo esperanças por estabilidade duradoura na região.