Homem perdoado por Trump após ataque ao Capitólio volta a ser preso por roubo na Virgínia

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Zachary Alam, que ganhou notoriedade por sua participação violenta na invasão ao Capitólio dos Estados Unidos em 2021, foi preso mais uma vez — desta vez, por roubo residencial no estado da Virgínia. Aos 33 anos, Alam havia sido condenado a oito anos de prisão pelo papel que desempenhou durante os tumultos em Washington, sendo descrito por policiais como “o mais barulhento, combativo e violento” entre os invasores.

Apesar da gravidade das acusações, Alam foi perdoado pelo ex-presidente Donald Trump em janeiro de 2025, no início de seu segundo mandato. O perdão fez parte de uma medida que beneficiou cerca de 1.500 pessoas envolvidas nos distúrbios de 6 de janeiro.

De acordo com o Washington Post, a nova prisão aconteceu em 9 de maio, no condado de Henrico, região metropolitana de Richmond. Moradores acionaram a polícia após testemunharem a entrada de um homem desconhecido em uma residência. Vários itens foram levados, e Alam acabou localizado em um bairro próximo. Ele foi detido por autoridades locais.

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Além do histórico ligado ao ataque ao Capitólio, Alam já havia sido condenado anteriormente por crimes como roubo de veículos e dirigir sob influência de álcool.

Durante os atos de 2021, Alam foi flagrado quebrando os vidros da porta do saguão onde se encontrava o então presidente da Câmara dos Deputados. Foi por esse local que Ashli Babbitt tentou passar antes de ser morta por um policial. Alam também lançou objetos contra agentes de segurança e incitou manifestantes a voltarem armados.

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Preso pelo FBI em janeiro de 2021, na Pensilvânia, ele foi condenado por oito crimes e três contravenções, incluindo agressão a policiais. Na ocasião de sua sentença, Alam afirmou: “Eu sei que quebrar janelas é contra a lei. Mas eu acreditava, de coração, que estava fazendo a coisa certa. Às vezes, é preciso quebrar as regras para fazer o que é certo.”

Os advogados de Alam ainda não comentaram as novas acusações. Segundo o Washington Post, o governo Trump firmou nesta semana um acordo de US$ 5 milhões com a família de Ashli Babbitt, encerrando o processo de homicídio culposo movido pela morte da manifestante.

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