O Ministério Público Federal (MPF) moveu a ação com base no conteúdo do espetáculo, que foi amplamente divulgado nas redes sociais. Segundo a denúncia, Léo Lins abordou temas extremamente sensíveis com piadas que envolviam racismo, abuso sexual, pedofilia, zoofilia e gordofobia.
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Além disso, o comediante também citou de forma depreciativa o incêndio na boate Kiss, ocorrido em 2013 em Santa Maria (RS), que resultou na morte de 242 pessoas. O vídeo com a apresentação permanece no YouTube, onde já ultrapassou 3 milhões de visualizações.
Apesar da natureza humorística do show, as autoridades consideraram que o conteúdo ultrapassou os limites da liberdade de expressão. Conforme consta na sentença, as falas do artista incentivam o preconceito e a violência contra grupos minoritários, o que caracteriza discurso de ódio.
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Por esse motivo, a Justiça optou por uma pena severa, buscando coibir manifestações públicas que propaguem intolerância sob a justificativa de humor.