Deborah Mason, de 65 anos, ganhou notoriedade no Reino Unido ao chefiar uma das redes de tráfico de drogas mais ousadas já registradas no país. Conhecida como “gângster Debbs” e “abelha rainha”, ela foi condenada na última semana a 20 anos de prisão por liderar um esquema que envolvia não apenas cúmplices, mas também grande parte da própria família.
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Com frieza e estratégia, Mason recrutou quatro filhos, seus respectivos companheiros, alguns netos, uma amiga íntima e até a própria irmã para integrar a organização criminosa. O grupo atuava de forma bem estruturada: a cocaína era retirada de portos, escondida em sacolas de supermercado e transportada entre os integrantes até alcançar os consumidores finais.
A escala da operação impressiona. As autoridades estimam que, no atacado, o valor da droga girava entre US$ 30 e 40 milhões (cerca de R$ 168 a R$ 220 milhões). No entanto, esse montante podia ultrapassar US$ 110 milhões (R$ 615 milhões) nas ruas, conforme o volume e a distribuição do entorpecente.
O estilo de vida chamativo de Mason foi o primeiro indício de irregularidade. Frequentemente, ela fazia compras extravagantes, adquirindo roupas de grife e acessórios caros. Um dos itens que mais intrigaram os investigadores foi uma coleira Gucci com placa de ouro de nove quilates comprada para seu gato da raça bengal. Apesar da ostentação, ela ainda recebia benefícios sociais, somando aproximadamente US$ 65 mil (R$ 360 mil) durante o período investigado. Com informações do Terrabrasil.
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Com a sentença proferida, encerra-se um dos episódios mais emblemáticos envolvendo crime organizado e vínculos familiares. O caso de Deborah Mason reforça os riscos do envolvimento de múltiplas gerações em esquemas ilícitos, além de acender um sinal de alerta para o papel das relações pessoais na sustentação de atividades criminosas de grande escala.