Cada vez mais idosos estão deixando a vida solitária e buscando novas formas de moradia. O objetivo é ter mais interação e qualidade de vida. Inspirados nas repúblicas estudantis, formam comunidades colaborativas. Nessas comunidades, dividem responsabilidades, despesas e momentos de lazer. Um exemplo disso é o casal mexicano Tesha Martínez e Francisco Vigil, que trocou a Cidade do México por Malinalco. Lá, eles encontraram a chance de envelhecer com autonomia e apoio mútuo, cercados pela natureza.
Essas “repúblicas” para idosos oferecem uma alternativa aos lares de repouso tradicionais. A abordagem de cohousing, comum em países como a Dinamarca, permite que os moradores mantenham suas próprias casas. Ao mesmo tempo, compartilham espaços comuns e atividades diárias. Em “La Guancha”, por exemplo, os moradores plantam árvores frutíferas e usam energia solar. Também colaboram na manutenção de áreas comuns, promovendo sustentabilidade e cuidado com o meio ambiente.
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Tesha e Francisco contribuem ativamente para a comunidade. Ela organiza as refeições e dá aulas de inglês. Ele cuida das compras e do bar comunitário. Essas tarefas trazem a ambos um senso de propósito e pertencimento. Além disso, beneficiam todos os moradores. Para Tesha e Francisco, viver em comunidade representa uma “nova vida”. Eles mantêm a mente e o corpo ativos, algo que sentem que os pais deles não puderam experimentar.
Exemplo no Brasil
No Brasil, o cohousing também vem ganhando espaço. Projetos como o Bem Viver, em Mogi das Cruzes, por exemplo, reúnem idosos que querem envelhecer em comunidade. Nessa iniciativa, cada morador contribui para a construção do espaço e para as atividades coletivas. Juntos, buscam uma velhice mais saudável e menos solitária.
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Com o aumento da população idosa, iniciativas assim chamam a atenção. Por fim, promovem não só companhia e qualidade de vida, mas também a independência e a alegria de viver.