Israel intensifica ofensiva e bombardeia alvos militares e aeroportos no Irã após novos ataques

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A tensão no Oriente Médio atingiu um novo patamar nesta segunda-feira, após Israel realizar uma série de bombardeios contra posições estratégicas no Irã. Segundo as Forças de Defesa de Israel, a operação mobilizou mais de 15 aviões de combate e teve como foco instalações de mísseis e aeroportos militares no oeste do território iraniano.

Entre os alvos atingidos estavam depósitos de lançamento e armazenamento de mísseis terra-terra, além de seis bases aéreas usadas pelas forças armadas iranianas. De acordo com o exército israelense, pistas, hangares e diversas aeronaves, incluindo caças F-14 e F-5 e helicópteros AH-1, foram destruídos.

O comando militar de Israel justificou a ação como uma resposta preventiva para neutralizar ameaças que, segundo eles, colocavam o país em risco imediato. Um dos pontos estratégicos bombardeados era uma rota que levava à usina nuclear de Fordow. Em comunicado nas redes sociais, Israel informou que o objetivo foi impedir o acesso de tropas iranianas ao complexo nuclear.

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Do lado iraniano, a reação foi imediata. A organização humanitária Crescente Vermelho informou que uma área próxima à sua sede em Teerã foi atingida por um dos bombardeios, aumentando a preocupação internacional sobre os danos a estruturas civis. Imagens divulgadas em aplicativos de mensagens mostram nuvens de fumaça densa subindo do local da explosão.

Enquanto isso, em território israelense, sirenes de alerta voltaram a soar em várias regiões, incluindo Jerusalém. O governo confirmou o disparo de mísseis por parte do Irã, o que causou explosões em áreas próximas, mas, segundo os serviços de emergência, não houve vítimas. Pouco depois, a população foi autorizada a deixar os abrigos.

A escalada militar ganhou ainda mais complexidade com a intervenção dos Estados Unidos no conflito. No último domingo, sete bombardeiros B-2 norte-americanos atacaram instalações nucleares iranianas, lançando 14 bombas contra bunkers subterrâneos. O Pentágono classificou a ação como uma medida de proteção aos interesses de segurança nacional.

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Em resposta, o governo iraniano ameaçou ampliar seus alvos militares caso os ataques estrangeiros continuem. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) também se pronunciou, solicitando acesso imediato às áreas atingidas para avaliar os danos e checar os níveis de urânio armazenado. O diretor-geral Rafael Grossi alertou que os bombardeios podem ter causado impactos sérios, especialmente na instalação nuclear de Fordow.

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