O ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, iniciou um tratamento que combina radioterapia e terapia hormonal para combater um câncer de próstata. A informação foi confirmada no último sábado, 11 de outubro, por um porta-voz oficial. Aos 82 anos, o líder democrata revelou em maio que recebeu o diagnóstico de uma forma agressiva da doença, que já havia se espalhado para os ossos.
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Conforme dados divulgados por seu gabinete, o câncer de Biden obteve pontuação 9 na escala de Gleason, índice que avalia o nível de agressividade dos tumores prostáticos — sendo 10 o grau máximo. Esse resultado indica um quadro grave, que exige tratamento intenso. A radioterapia, conforme explica a Sociedade Americana do Câncer, utiliza raios de alta energia para destruir as células malignas e impedir sua multiplicação.
Paralelamente, Biden realiza uma terapia hormonal que reduz a produção de andrógenos — hormônios masculinos capazes de estimular o crescimento tumoral. Essa combinação terapêutica é amplamente recomendada em casos avançados, pois busca conter a progressão da doença e preservar a qualidade de vida do paciente.
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A revelação do diagnóstico gerou repercussões políticas imediatas. O atual presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou inicialmente sentir “tristeza” pela situação, mas, logo depois, sugeriu que o caso seria antigo e estava sendo mantido em sigilo. Em junho, Trump chegou a ordenar uma investigação envolvendo pessoas próximas a Biden, insinuando uma suposta “conspiração” para ocultar o declínio físico e mental do ex-presidente. De acordo com informações da AFP, o caso continua a repercutir tanto no meio político quanto entre especialistas em saúde, que acompanham com atenção o desenvolvimento do tratamento.