Conforme a OMS, em 2016, os jogadores perderam um total de US$ 400 bilhões em apostas online. Um dos jogos populares nesse setor é o Fortune Tiger, mais conhecido como “jogo do tigrinho”. Esse jogo de cassino online, do tipo caça-níqueis, promete recompensas em dinheiro. No entanto, como em outros jogos de azar, os usuários frequentemente acabam perdendo dinheiro na plataforma.
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De acordo com a polícia, o sistema do Fortune Tiger está hospedado no exterior e não possui registro ou representantes no Brasil. Embora os jogos de azar não sejam uma novidade, essas novas plataformas estão alcançando uma escala sem precedentes, envolvendo até crianças e adolescentes. Além do aspecto financeiro, esse tipo de jogo desperta uma luta interna entre prazer, adrenalina e o desejo de ganhar.
A complexidade do cérebro humano durante as apostas é fascinante. Quando alguém perde, o desejo de reverter a sorte ativa áreas específicas do cérebro, criando um ciclo vicioso de apego ao jogo. Pesquisas em psicologia comportamental indicam que a redução do intervalo entre risco e recompensa, típica das apostas em jogos ao vivo, aumenta a velocidade e a frequência das apostas.
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Além das perdas financeiras, o impacto negativo afeta a qualidade de vida, a produtividade, os relacionamentos e a saúde mental e física. Diferente de outros vícios mais visíveis, o jogo é silencioso e pode se transformar em uma batalha devastadora. A pressão para alcançar metas fictícias, somada à constante competição e à exposição a conteúdos potencialmente prejudiciais, contribui para o aumento da ansiedade e da depressão.