A colombiana Erika Yanira Morales, de 20 anos, busca o direito à eutanásia após enfrentar anos de complicações severas decorrentes de uma agressão sofrida quando tinha apenas 17 anos. Na ocasião, ela foi atingida na cabeça por uma garrafa durante um ataque em um bar, o que resultou em um derrame cerebral múltiplo e a deixou tetraplégica.
Desde então, Erika depende de cuidados constantes de sua mãe e de profissionais de saúde. Mesmo consciente, ela enfrenta dificuldades para se alimentar, problemas de pressão arterial e feridas no corpo. Seu estado de saúde se deteriorou progressivamente, e a jovem expressou, por meio de uma carta, seu desejo de interromper o sofrimento. “Praticamente vivo graças à respiração mecânica. Estou cansada de depender dos outros”, escreveu.
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Sua irmã, Tatiana Morales, tem sido uma das principais apoiadoras do pedido e defende que a decisão seja respeitada. “Não é fácil para nós, mas eu aceitei porque a amo e não quero vê-la sofrer”, declarou em uma publicação nas redes sociais. Outros familiares também manifestaram apoio à jovem.
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No entanto, o pedido foi negado pela EPS Emssanar, promotoria de saúde pública da Colômbia, sob a justificativa de que a solicitação foi feita pela mãe de Erika e não diretamente por ela. A família segue buscando recursos legais para que o caso seja reavaliado.
