
O conselho de liberdade condicional da Califórnia rejeitou, nesta sexta-feira (23), o pedido de soltura de Lyle Menendez, de 57 anos, condenado junto com o irmão Erik pelo assassinato dos pais, José e Kitty Menendez, em 1989. A decisão foi tomada um dia após a negativa também ao pedido de Erik.
Os irmãos, presos há quase 35 anos, afirmam ter cometido o crime após anos de abusos sexuais sofridos pelo pai. A promotoria, por outro lado, sustenta que o duplo homicídio foi motivado pelo interesse em herdar a fortuna milionária da família.
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Em maio, as penas foram revisadas de prisão perpétua para 50 anos, com possibilidade de liberdade condicional. No entanto, o atual promotor, Nathan Hochman, se manifestou contra a soltura, alegando que Erik ainda representa risco à comunidade devido a episódios de mau comportamento dentro da prisão, incluindo uso indevido de celular.
Na audiência de quinta-feira (22), os comissários ressaltaram que “amor e perdão” não eliminam a gravidade do crime nem o impedimento legal para concessão do benefício. Já a sessão de Lyle, realizada por videoconferência a partir da prisão de San Diego, durou 11 horas e foi fechada ao público.
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Agora, a decisão final sobre Lyle caberá ao governador da Califórnia, Gavin Newsom. Erik poderá apresentar novo pedido de liberdade condicional dentro de três anos.