O cardeal Robert Prevost, nomeado novo pontífice nesta quinta-feira, 8 de maio, já havia manifestado críticas ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, muito antes da decisão do conclave. Ainda que tenha nascido em Chicago, Prevost manteve uma postura que contrasta com os ideais defendidos por Trump, especialmente nas redes sociais.
Sua trajetória na Igreja Católica e sua proximidade com o papa Francisco ajudaram a consolidar a imagem de um líder de ideias progressistas. Por essa razão, muitos analistas já não o viam como um nome alinhado aos interesses do ex-presidente americano, o que se confirmou com sua eleição.
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No dia 3 de fevereiro deste ano, Prevost voltou a usar a plataforma X (antigo Twitter) para criticar declarações do então vice-presidente americano, JD Vance. Com isso, reforçou sua postura pública contrária a discursos conservadores e polarizadores.
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Aliás, não foi a primeira vez que ele se posicionou dessa forma. Em julho de 2015, por exemplo, Prevost compartilhou um artigo do cardeal Timothy Dolan que considerava “preocupante” a retórica anti-imigração promovida por Trump na época. Esse posicionamento reafirma seu compromisso com uma visão mais inclusiva da Igreja.