De bermuda, chinelo e boné de beisebol, Dalton Henry Stout poderia passar despercebido em qualquer cidade do interior dos Estados Unidos. No entanto, o símbolo estampado em seu chapéu chama atenção: uma caveira sobre ossos cruzados, tradicionalmente associada às unidades “Cabeça da Morte” das SS nazistas, responsáveis por vigiar campos de concentração durante o regime de Hitler. Abaixo do emblema, a sigla AFN — Aryan Freedom Network (Rede da Liberdade Ariana) — revela sua verdadeira identidade: Stout lidera o grupo neonazista ao lado de sua companheira.
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A partir de uma residência simples no Texas, o casal organiza ações da organização extremista, que vem se fortalecendo nos últimos anos. Segundo eles, o aumento de visibilidade do movimento se relaciona diretamente com o retorno de Donald Trump ao cenário político. A retórica anti-imigração, discursos inflamados contra políticas de diversidade e a defesa de valores tradicionalistas estariam atraindo mais simpatizantes, facilitando o recrutamento de novos membros.
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A Aryan Freedom Network é apenas uma das várias células neonazistas que têm ganhado espaço nos Estados Unidos recentemente. Especialistas chamam atenção para o avanço dessas redes e destacam os riscos que representam à democracia, aos direitos civis e à segurança pública.