Na última segunda-feira, 2 de junho, autoridades portuguesas anunciaram uma nova fase de buscas relacionadas ao desaparecimento de Madeleine McCann, ocorrido em 2007. As ações, classificadas como operações de grande escala, devem ocorrer nas imediações da Praia da Luz, no sul de Portugal — local onde a menina britânica foi vista pela última vez.
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Na época, Madeleine tinha apenas 3 anos e passava férias com os pais na região do Algarve. Na noite do desaparecimento, os pais da criança jantavam em um restaurante próximo ao apartamento onde a família estava hospedada. Quando retornaram, perceberam que a filha havia sumido.
Desde então, o caso se tornou um dos desaparecimentos infantis mais amplamente divulgados da história moderna. Além disso, mobilizou esforços policiais em diversos países e alimentou teorias e especulações ao redor do mundo.
As buscas, previstas para ocorrer entre a terça-feira de hoje, 3 de junho, e sexta-feira, 6 de junho, foram autorizadas pelo Ministério Público de Brunswick, no norte da Alemanha. Segundo as autoridades, essa etapa está ligada à investigação que envolve o cidadão alemão Christian Brückner, considerado suspeito de envolvimento no desaparecimento da criança.
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Apesar de ter sido alvo de outras diligências no passado, Brückner voltou a ser investigado após novas evidências emergirem durante processos na Alemanha.
Com o reinício das buscas, as autoridades esperam identificar elementos inéditos que possam esclarecer o paradeiro de Madeleine. Além disso, a investigação busca reunir provas que possam responsabilizar eventuais envolvidos de forma mais contundente.
Embora já tenham se passado 16 anos desde o desaparecimento, o caso continua a despertar comoção internacional. Sua complexidade e duração o transformaram em um dos mistérios criminais mais emblemáticos da era contemporânea.