A Tailândia, amplamente reconhecida por suas massagens tradicionais, enfrenta questionamentos após duas mortes que ocorreram possivelmente ligadas a sessões de massagem. Os casos, envolvendo uma jovem cantora tailandesa e um turista de Cingapura, trouxeram à tona os potenciais riscos associados a certas técnicas, especialmente quando aplicadas sem os devidos cuidados ou por profissionais não qualificados.
Chayada Prao-hom, uma cantora de 20 anos, faleceu após realizar três sessões de massagem para tratar dores no ombro. Após os procedimentos, ela relatou sintomas como dormência e perda progressiva de movimento. A relação entre as massagens e sua morte está sendo investigada.
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Especialistas apontam que certos métodos, como manipulações bruscas no pescoço e coluna cervical, podem ser especialmente perigosos. De acordo com o professor Thiravat Hemachudha, da Universidade Rangsit, essas práticas podem comprometer vasos sanguíneos que alimentam o cérebro, levando a graves consequências como paralisia ou até mesmo óbito.
Pessoas com condições como obesidade ou hipertensão estão ainda mais vulneráveis a esses efeitos adversos. Técnicas repetitivas ou realizadas de maneira imprópria podem causar danos permanentes aos nervos e vasos da região cervical.
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Os casos chamam a atenção para a importância de buscar serviços em locais reconhecidos e realizados por profissionais treinados, destacando a necessidade de regulamentações mais rigorosas nesse setor.
