O café, que é uma das bebidas mais consumidas do mundo, se tornou alvo de um novo projeto que utilizará uma ferramenta de inteligência artificial (IA), cujo objetivo é de que a máquina será selecionada para definir quais são os grãos de melhor qualidade.
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Um levantamento do Instituto Agronômico em parceria com o Instituto Axxus e a Universidade Estadual de Campinas mostrou que o café é consumido por 97% dos brasileiros, mas que nem todo tipo de grão que dá origem à bebida é igual, tendo uns que são grãos “gourmet”.
O fato incentivou Bruno Pereira de Oliveira, doutor em Física pela Universidade de São Paulo (USP) São Carlos e degustador de café, que uniu seus conhecimentos de física à paixão pela bebida e criou uma inteligência artificial com aprendizado de máquina que quantifica a qualidade do grão.
O projeto de IA utiliza uma técnica de fluorescência, uma área da física óptica. O grão é submetido a uma luz que interage com seu material e devolve outra luz para o sensor, em que é comparada a luz emitida com a luz refletida para gerar um espectro.
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A forma é possível de ser aplicada em modelos matemáticos e aprendizado de máquina sob o resultado do espectro, em que analisa se aquele grão de café é mais próximo do especial, gourmet, rio ou riado. As variações variam mediante a intensidade e gosto característico do café.