Uma pesquisa publicada no Journal of Medical Ethics, apontou que metade dos médicos entrevistados consideraria morte assistida ou eutanásia em casos de câncer avançado ou doença de Alzheimer.
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Segundo a pesquisa, a maioria dos médicos prefere o alívio dos sintomas em vez de um tratamento que sustente a vida, caso fossem eles que estivessem com câncer ou Alzheimer.
Para a constatação, foram entrevistados médicos em oito países e regiões com diferentes leis e atitudes em relação à morte assistida: Bélgica; Itália; Canadá; os estados americanos de Oregon, Wisconsin e Geórgia; e os estados de Victoria e Queensland, na Austrália.
Das 1.408 respostas recebidas, 1.157 foram incluídas na análise final. A maioria (94% e 91% para câncer e Alzheimer, respectivamente) considerou a intensificação do alívio dos sintomas uma opção boa ou muito boa, enquanto 59% e 50%, respectivamente, consideraram a sedação paliativa uma opção boa ou muito boa.
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Os entrevistados que consideraram a sedação paliativa para a doença de Alzheimer como uma opção boa ou muito boa variaram de pouco mais de 39% na Geórgia a pouco mais de 66% na Itália. Cerca de 1 em cada 3 (33,5%) entrevistados disseram que considerariam usar drogas à sua disposição para interromper com a própria vida, no quadro de câncer.