Um vídeo divulgado pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky mostra o depoimento de um soldado norte-coreano capturado na região de Kursk, próximo à fronteira com a Rússia. O militar relatou não saber detalhes sobre o conflito que estava enfrentando e mencionou: “Minha mãe não sabe que estou aqui.”
De acordo com informações divulgadas por Kiev, o soldado seria parte de um contingente estimado em 12 mil homens enviados pela Coreia do Norte para reforçar as forças russas, que enfrentam baixas significativas na guerra contra a Ucrânia. Apesar da acusação, tanto Moscou quanto Pyongyang negam oficialmente qualquer colaboração militar.
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No vídeo publicado na plataforma X (antigo Twitter), o soldado norte-coreano foi interrogado por militares ucranianos e mencionou as dificuldades enfrentadas no campo de batalha. Segundo ele, houve “muitas baixas” durante os combates, especialmente em uma ofensiva no início de janeiro. A identidade do militar não foi revelada, mas ele afirmou ter se alistado no Exército de Pyongyang e negou fazer parte de um grupo mercenário.
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A Agência Nacional de Inteligência da Coreia do Sul (NIS) informou que soldados norte-coreanos enviados a zonas de conflito recebem ordens severas, incluindo a de tirar a própria vida em caso de captura. Esse cenário reforça as suspeitas de que militares do país estariam sendo utilizados para apoiar as operações russas em meio às perdas crescentes.
Enquanto o vídeo repercute nas redes sociais, permanece a incerteza sobre a extensão da suposta colaboração entre Coreia do Norte e Rússia, um tema que levanta preocupações geopolíticas e humanitárias no contexto da guerra em andamento.