Na segunda-feira (9), moradores de várias cidades no sul do Rio Grande do Sul, como Arroio Grande, São Lourenço do Sul, Pelotas e São José do Norte, relataram um fenômeno peculiar: a chamada “chuva preta”. Esse evento chamou a atenção por sua coloração escura e incomum.
Segundo o Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o fenômeno ocorreu devido à mistura da fuligem das queimadas com a chuva. A fumaça das queimadas, carregada de partículas de carbono, interagiu com as gotas de chuva, resultando na tonalidade escura.
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A meteorologista Josélia Pegorim, da Climatempo, apontou que esse fenômeno não se limitou ao território brasileiro. Áreas do norte do Uruguai, próximas à divisa com o Rio Grande do Sul, também registraram a “chuva preta”.
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Aqueles que coletaram água da chuva perceberam a diferença. “A tonalidade diferenciada é resultado dos resíduos que se misturaram à água”, explicou o climatologista ao g1, no dia 5 de setembro.