Um dos efeitos das mudanças climáticas é a ocorrência e intensidade de incêndios florestais. Diante dos espaços verdes, mais precisamente na região da Amazônia, o Brasil se torna alvo direto.
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Diante disto, um novo estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) busca analisar as causas da rapidez e do vigor com que o fogo tem se espalhado. No estado do Amazonas, a área queimada passou de 9 mil quilômetros quadrados. Já no Pará, ultrapassou os 36 mil quilômetros quadrados. Esta foi a maior área destruída pelo fogo nos dois estados desde o início da série histórica em 2002.
“Nesse último relatório, a gente contabilizou que as mudanças climáticas podem ter amplificado em até 30 vezes a extensão da área queimada aqui na América do Sul. Infelizmente, a gente vê que o fogo vem ganhando espaço, literalmente, aumentando a sua extensão nas regiões mais úmidas do país”, declarou Liana Anderson, pesquisadora do Inpe.
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O trabalho também cruzou, pela primeira vez, dados de satélite com relatos de quem combate as chamas. Ao longo de 2024, quase 81 mil pessoas entre bombeiros, brigadistas e voluntários atuaram na luta contra os incêndios. A ideia é usar a experiência de quem se arrisca nestas ocorrências para deixar as ações de prevenção mais eficientes.
