Na Tailândia, Sararat Rangsiwuthaporn, de 36 anos, foi condenada à pena de morte pelo assassinato de Siriporn Khanwongs, de 32 anos, sua amiga de longa data. A morte ocorreu por envenenamento com cianeto e é apenas o primeiro de uma série de crimes atribuídos à acusada, que enfrenta 13 acusações adicionais de homicídio com o mesmo modus operandi.
A investigação começou em abril de 2023, quando traços do veneno foram encontrados no corpo de Siriporn. Ao aprofundar o caso, as autoridades identificaram mortes semelhantes datando de 2015, todas ligadas a Sararat. Na última quarta-feira, um tribunal em Bangkok formalizou sua condenação, marcando o desfecho do primeiro julgamento.
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De acordo com a polícia, Sararat, com um histórico de vício em jogos de azar, usava suas relações de confiança para extorquir dinheiro de amigos e, em seguida, assassiná-los. Em um dos casos, ela conseguiu cerca de 300 mil baht (equivalente a 6.800 dólares) antes de matar a vítima e se apossar de seus pertences.
“O motivo principal era financeiro. Ela tinha muitas dívidas de cartão de crédito e usava de proximidade para extorquir pessoas. Quando cobravam o dinheiro de volta, ela as eliminava”, afirmou Surachate Hakparn, vice-chefe da polícia nacional.
Entre as 15 pessoas envenenadas com cápsulas supostamente herbais, uma sobreviveu e colaborou com a polícia. O tribunal ainda determinou que Sararat pague uma indenização de 2 milhões de baht (aproximadamente 45 mil dólares) à família de Siriporn.
Além de Sararat, seu ex-marido, Vitoon Rangsiwuthaporn, ex-tenente-coronel da polícia, foi condenado a 16 meses de prisão por ajudar a evitar a justiça. Ele é suspeito de colaborar em outro suposto assassinato atribuído à acusada, o de Suthisak Poonkwan, ex-namorado de Sararat. Após a morte de Suthisak, Vitoon teria auxiliado Sararat no transporte e extorsão de amigos da vítima.
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Enquanto novas audiências são aguardadas para os demais crimes, o caso continua a chocar a Tailândia, destacando o complexo esquema de assassinatos motivado por dívidas e desespero financeiro.