Uma equipe de pesquisadores levantou a teoria de que o nível de dióxido de carbono, hoje, é um dos maiores da história. Os cientistas avaliaram blocos de gelo de 50 mil anos que guardam respostas em torno da quantidade de CO₂ no passado.
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O estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, foi realizado por pesquisadores da Oregon State University (OSU) e da Universidade de St Andrew.
A utilização de amostras congeladas do núcleo de gelo West Antarctic Ice Sheet (WAIS) Divide, foram extraídas por perfuração de 3,2 km de profundidade. Para isto, a equipe conduziu análises químicas nos pequenos bolsões de gases preservados nos blocos de gelo para obter uma imagem clara das mudanças de dióxido de carbono ao longo dos muitos e muitos anos.
A conclusão do estudo foi que houveram períodos de CO₂ mais elevados na atmosfera e acima do considerado normal. De acordo com o trabalho, ao longo de 50 mil anos os níveis de dióxido de carbono na atmosfera aumentaram em cerca de 14 partes por milhão a cada 7 mil anos ou mais.
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Os pesquisadores ainda afirmam que ventos de oeste estão se tornando mais fortes e frequentes, o que proporciona a redução da capacidade do Oceano Antártico de absorver o dióxido de carbono liberado na atmosfera pela atividade humana. Sendo assim, em outras palavras: o planeta estará cada vez mais quente.