A classificação da pressão arterial mudou no Brasil, trazendo um novo entendimento sobre níveis que antes eram vistos como normais. Conforme a Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial 2025, valores entre 120 e 139 mmHg (sistólica) e/ou 80 a 89 mmHg (diastólica) agora entram na categoria de pré-hipertensão. Até pouco tempo, esses números eram chamados de “limítrofes” ou “normais altos”.
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A nova diretriz foi divulgada no 80º Congresso Brasileiro de Cardiologia, realizado na última quinta-feira (18). Além disso, o documento surgiu de uma atualização conjunta elaborada por três entidades médicas: a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH).
Com essa mudança, pacientes que apresentarem tais níveis deverão receber maior atenção por parte dos profissionais de saúde. Nesse sentido, a ênfase recai sobre a prevenção do avanço da hipertensão, com medidas que vão desde a prática de hábitos saudáveis até, em alguns casos, o início de medicamentos — sobretudo quando existirem outros fatores de risco cardiovascular.
Essa atualização acompanha a tendência mundial. Afinal, diretrizes internacionais já vinham alterando parâmetros semelhantes. O Congresso Europeu de Cardiologia de 2024, por exemplo, redefiniu a clássica pressão “12 por 8” como pressão elevada. Com informações do portal G1.
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Logo, a mudança busca intensificar o combate à hipertensão no Brasil, favorecendo o diagnóstico precoce e, sobretudo, a redução das doenças cardiovasculares. Em suma, o objetivo é diminuir os índices de mortalidade associados a esse problema, ainda hoje uma das principais causas de morte no país.