Uma equipe de astrônomos descobriram que buracos negros “fazem bagunça” quando consomem outros astros. As informações coletadas podem ajudar a explicar como buracos negros supermassivos influenciam a evolução de suas galáxias hospedeiras.
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A descoberta foi publicada na revista cientifica The Astrophysical Journal Letters. Com os sensores de raio-x da Missão de Imagem e Espectroscopia de Raios X (XRISM), uma parceria entre a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA), a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA), os pesquisadores coletaram dados do sistema 4U 1630-472.
Localizado a 26 mil anos-luz da Terra, ele é um binário de raios-x, constituído de um buraco negro com massa estelar e uma estrela de tamanho similar à do Sol, que está sendo devorada aos poucos.
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Nesta nova pesquisa, o grupo demonstrou que esse fenômeno também ocorre em exemplares menores. A influência gravitacional do buraco negro afeta esse disco, criando fricção e esquentando a matéria acima dos 10 milhões de graus célsius. Os pesquisadores conseguem captar as variações da luminosidade de 4U 1630-472. Há períodos em que o sistema emite luz em intensidades parecidas com a do Sol, o que indica que ele está em repouso, sem se alimentar.