A Organização Meteorológica Mundial (OMM) ligada à ONU, aponta que há cerca de 55% de chance de um La Niña fraco se firmar e moldar o clima entre este mês e fevereiro de 2026, sendo uma sinalização antecipada de que o padrão atmosférico pode mudar no trimestre, com impactos espalhados pelo planeta.
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O resfriamento global temporário típico do La Niña não deve impedir que muitas regiões registrem temperaturas acima da média. A previsão, divulgada na última quinta-feira (4), parte de indicadores oceânicos e atmosféricos que já mostravam um cenário “quase La Niña” em novembro.
Com sinais de resfriamento reaparecendo, a OMM volta a apontar um padrão típico do fenômeno. Em sua versão moderada, de curta duração e com efeitos espalhados de forma desigual, para os próximos meses, o mapa de temperaturas tende a fugir da lógica intuitiva.
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Mesmo com o resfriamento oceânico, a OMM projeta valores acima do normal em grande parte do Hemisfério Norte e também em amplas regiões do Hemisfério Sul. As chuvas, inclusive, devem seguir o desenho clássico de uma La Niña fraca, com impactos mais marcados nas faixas tropicais e subtropicais, onde os ventos respondem com mais sensibilidade ao comportamento do Pacífico.
