A atualização das instituições internacionais torna-se essencial para acompanhar a dinâmica de um mundo multipolar. Nesse sentido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertou nesta segunda-feira (18) sobre o risco de um novo conflito global ou uma crise econômica de escala planetária, caso essas reformas não ocorram. Lula deu início à segunda sessão da Cúpula de Líderes do G20, cujo principal debate gira em torno da reforma da governança mundial.
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Conforme enfatizado pelo presidente, a ordem mundial estabelecida após a Segunda Guerra Mundial e o modelo neoliberal fracassaram. Assim, ele defendeu a reformulação das instituições internacionais, com o objetivo de ampliar a influência dos países em desenvolvimento. Além disso, a presidência brasileira no G20 foca justamente nessa reforma, buscando maior representatividade para nações emergentes e em vias de desenvolvimento.
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Ademais, entre os principais pontos discutidos sobre governança global, destaca-se a necessidade de reformar o Conselho de Segurança da ONU. Durante o discurso, Lula criticou diretamente o poder de veto dos cinco membros permanentes desse órgão – Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido. Para ele, essa estrutura concentra decisões globais em poucos países, excluindo grande parte das nações do processo decisório.