Os Estados Unidos registraram, na última sexta-feira (13), o primeiro caso grave de gripe aviária no país. O paciente, hospitalizado na Louisiana, apresentou sintomas graves após contato com aves doentes e mortas. A informação foi divulgada pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que também destacou que o genótipo do vírus identificado é o D1.1, já detectado em aves selvagens e domésticas nos EUA.
Segundo o CDC, esse genótipo é distinto de outras variantes recentes, como o B3.13, que afetou vacas e gerou surtos esporádicos em aves domésticas. As autoridades estão conduzindo sequenciamentos genômicos para entender melhor o caso e isolar o vírus.
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Embora o caso tenha gerado preocupação, o CDC afirmou que a ocorrência isolada não é inesperada e não representa uma mudança no risco imediato à saúde pública. “Nenhuma transmissão de pessoa para pessoa foi detectada”, reforçou o órgão, acrescentando que o risco geral permanece baixo.
Ainda assim, profissionais que trabalham diretamente com animais infectados devem redobrar os cuidados, seguindo protocolos de segurança para evitar exposição.
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O CDC orienta que a melhor forma de prevenir a gripe aviária H5N1 é evitar o contato com aves doentes ou mortas. Outras recomendações incluem:
- Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) ao manusear aves selvagens ou domésticas;
- Evitar superfícies ou materiais contaminados com secreções de aves;
- Manter distância de locais com surtos conhecidos.
A gripe aviária H5N1 já foi associada a casos graves e fatais em humanos em outros países, mas nos EUA a vigilância permanece ativa. Autoridades continuam monitorando a situação para evitar novos casos e reforçam a importância da prevenção, especialmente para quem trabalha em contato com animais.