Durante uma coletiva de imprensa realizada na última quarta-feira, 21 de maio — a primeira desde dezembro — o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu declarou que Muhammad Sinwar, uma das principais lideranças do Hamas, foi “possivelmente” eliminado em uma operação militar conduzida por Israel na semana anterior. A informação foi divulgada pelo Times of Israel.
Além dessa declaração, Netanyahu garantiu que existe uma estratégia bem estruturada para alcançar os objetivos militares em Gaza. Segundo ele, a missão é legítima e objetiva, com foco claro na segurança nacional.
Nesse contexto, o premiê reafirmou seu compromisso com o retorno dos reféns israelenses. De acordo com seus dados, 20 deles ainda permanecem vivos, enquanto 38 foram confirmados como mortos.
Ademais, Netanyahu afirmou que pretende eliminar completamente o Hamas. Como parte desse plano, o governo israelense busca estabelecer controle total sobre a Faixa de Gaza, com o objetivo de pôr fim ao conflito armado.
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Conforme reportado pelo Haaretz, o primeiro-ministro também destacou que a distribuição de ajuda humanitária será feita em etapas. Esse processo ocorrerá dentro de um plano desenvolvido em conjunto com os Estados Unidos, visando garantir que os alimentos cheguem às crianças — e não sejam desviados pelo grupo extremista. Ainda segundo o Haaretz, Netanyahu reconheceu que o apoio de aliados internacionais depende diretamente da maneira como Israel conduz a entrada de ajuda.
Além disso, ele ressaltou que amigos próximos só continuarão colaborando se houver ações concretas para evitar uma catástrofe humanitária. Inclusive, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já expressou insatisfação com a situação e sinalizou que poderá retirar seu apoio político ao governo israelense, caso não haja progresso.
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Por fim, Netanyahu se mostrou aberto a um cessar-fogo provisório. No entanto, condicionou essa trégua a garantias firmes relacionadas à segurança nacional. Entre os requisitos, ele citou o desarmamento completo do Hamas, a devolução dos reféns e o fim da influência do grupo militante sobre o território de Gaza. Com informações são do Estadão Conteúdos.