O Vaticano vive um novo capítulo em sua história com a eleição de Robert Prevost como o 267º papa da Igreja Católica. O cardeal norte-americano, que escolheu o nome de Leão XIV, foi escolhido após quatro rodadas de votação no conclave realizado nesta quinta-feira (8). Ele sucede o papa Francisco, com quem compartilha uma visão pastoral mais aberta e voltada à inclusão.
Prevost, de 69 anos, nasceu em Chicago, nos Estados Unidos, e tornou-se o primeiro norte-americano a assumir o comando da Igreja. A escolha também reforça a presença cada vez mais relevante das Américas na condução do catolicismo mundial. Antes dele, apenas Francisco — argentino — havia representado o continente no cargo mais alto da instituição.
Com formação religiosa na Ordem de Santo Agostinho, Prevost viveu por anos no Peru, onde desenvolveu um trabalho missionário que lhe rendeu o apelido de “pastor de duas pátrias”. Essa vivência fortaleceu sua conexão com o catolicismo latino-americano e ampliou sua atuação para além das fronteiras dos EUA.
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Em sua primeira aparição como pontífice, Leão XIV deu sinais de que pretende manter o tom progressista iniciado por Francisco. Sua trajetória pastoral e seu discurso próximo ao povo são indicativos de que o novo papa seguirá investindo em uma Igreja mais acolhedora, especialmente diante dos desafios sociais e políticos contemporâneos.
A escolha do nome Leão XIV também carrega peso simbólico. O último papa a adotar o nome, Leão XIII, ficou marcado por seu envolvimento com questões sociais e por promover a doutrina social da Igreja em um período de profundas transformações no século XIX.
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Em entrevistas anteriores, Prevost já havia defendido a humildade como traço fundamental do episcopado. “O papel do bispo é estar entre seu povo, sentir suas dores, compartilhar suas alegrias e testemunhar o Evangelho com simplicidade e proximidade”, afirmou.
