O professor Virgílio Almeida, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi o vencedor da primeira edição do Prêmio Unesco-Uzbequistão para Pesquisa Científica sobre Ética na Inteligência Artificial.
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De acordo com a Unesco, o trabalho dele se destacou por suas contribuições à governança das redes de internet, à inteligência artificial (IA) e aos algoritmos, especialmente no contexto da criação de políticas de regulação no Brasil e em outros países.
Desde 2012, o pesquisador investiga o papel ético e social das tecnologias digitais, incluindo o impacto das redes sociais na sociedade. O professor também teve papel de destaque na formulação do Marco Civil da Internet, quando atuou como secretário nacional de Políticas de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
O projeto ganhou relevância internacional após o caso Edward Snowden, que revelou um extenso esquema de espionagem digital conduzido pelos Estados Unidos. De volta ao país, o pesquisador seguiu contribuindo com a área acadêmica na UFMG e na Universidade de São Paulo (USP), onde lidera o projeto IA Responsável, voltado a estudar dimensões técnicas, sociais e legais do uso da inteligência artificial.
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Em nota oficial, o governo brasileiro afirmou que a premiação reflete o compromisso do país com a “governança inclusiva e com o uso ético e responsável da inteligência artificial”. Segundo o Itamaraty, a conquista reforça a importância de desenvolver tecnologias digitais que promovam o bem-estar social e o desenvolvimento sustentável.
