O atual presidente Donald Trump voltou ao centro de um antigo debate americano: a possibilidade de ter seu rosto esculpido no Monte Rushmore. A proposta o colocaria ao lado de figuras como George Washington, Thomas Jefferson, Abraham Lincoln e Theodore Roosevelt. Durante seu primeiro mandato, Trump já havia mencionado esse desejo. No entanto, a ideia ganhou novo fôlego após seu retorno à presidência.
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Em janeiro deste ano, uma deputada da Flórida apresentou uma proposta legislativa solicitando ao Secretário do Interior a inclusão do busto de Trump no memorial. Como resultado, o texto foi encaminhado ao Comitê de Recursos Naturais da Câmara. Até o momento, contudo, o comitê não emitiu parecer oficial.
Apesar da iniciativa política, o Serviço Nacional de Parques — responsável pela preservação do Monte Rushmore — destacou dois obstáculos importantes. Em primeiro lugar, o órgão considera o monumento uma obra artística concluída. Além disso, aponta que não existe espaço seguro na montanha para novas esculturas.
Conforme informado, toda a área esculpida foi cuidadosamente planejada e já atingiu seu limite físico e estético. Assim, qualquer nova intervenção comprometeria a integridade do memorial.
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Por fim, a proposta reacendeu uma antiga polarização. Enquanto os apoiadores defendem a homenagem como justa, os críticos questionam seu simbolismo. Nesse sentido, o debate extrapola a questão arquitetônica, tocando em temas como memória histórica, identidade nacional e os limites da intervenção em patrimônios culturais dos Estados Unidos.
