O ex-presidente Michel Temer, de 85 anos, recebeu um convite surpreendente do PSDB para se filiar ao partido e disputar novamente a Presidência da República nas eleições de 2026. Atualmente, Temer ocupa o cargo de presidente de honra do MDB, legenda à qual permanece vinculado desde 1981. Conforme fontes internas, o convite surgiu após uma análise do PSDB que apontou uma divisão no MDB entre parlamentares aliados ao governo e outros de oposição — o que, por consequência, enfraqueceria a chance de uma candidatura própria pela sigla.
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A proposta tucana provocou reação imediata dentro do MDB. Muitos membros interpretaram o movimento como uma tentativa de enfraquecer o partido e de fragmentar ainda mais o centro político. Entretanto, Temer procurou minimizar o episódio. Ao ser questionado, afirmou que só consideraria uma nova candidatura ao Planalto caso houvesse uma união sólida de pelo menos seis partidos de centro em torno de seu nome.
De acordo com pessoas próximas, essa condição demonstra o desejo de Temer de reconstruir um campo político de centro no país. Além disso, ele busca oferecer uma alternativa equilibrada à polarização que domina a política nacional desde 2018. Nesse sentido, o convite reacendeu o debate sobre a necessidade de uma frente moderada capaz de ocupar espaço entre as principais forças partidárias. Com informações de O Globo.
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A movimentação do PSDB também indica uma tentativa de reposicionar o partido no cenário nacional, após anos de enfraquecimento eleitoral. Caso Temer aceite o convite, a aliança poderá redefinir as articulações do centro político e influenciar diretamente as estratégias para as eleições de 2026.
