No sábado (28), o presidente russo Vladimir Putin expressou suas condolências ao presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, após a queda de um avião da Azerbaijan Airlines, que resultou em 38 mortes. Durante uma ligação telefônica, Putin lamentou o ocorrido, mas evitou assumir responsabilidade direta pelo incidente.
De acordo com o Kremlin, o acidente envolveu um Embraer 190 que fazia o voo J2-8243, partindo de Baku com destino a Grozny, na Chechênia. A aeronave caiu próximo à cidade de Aktau, no Cazaquistão, enquanto tentava realizar um pouso emergencial. As investigações iniciais sugerem que o avião pode ter sido atingido por um sistema de defesa aérea russo, possivelmente confundido com um drone.
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Autoridades russas afirmaram que a queda ocorreu durante uma operação de defesa contra supostos drones ucranianos na região. Imagens do local mostram danos severos à fuselagem, enquanto passageiros sobreviventes relataram ter ouvido explosões antes do impacto.
O presidente do Azerbaijão mencionou que análises preliminares conduzidas pela Azerbaijan Airlines apontam para “interferência externa e técnica” como causa provável do acidente. Já o governo dos EUA, por meio de um oficial anônimo, indicou que sistemas de defesa russos, como o Pantsir-S, podem ter derrubado a aeronave. Além disso, há relatos de que sistemas de guerra eletrônica interferiram no GPS do avião.
A tragédia intensificou tensões entre os países envolvidos. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu explicações da Rússia sobre o incidente, enquanto versões conflitantes entre Rússia, Azerbaijão, Cazaquistão e Ucrânia continuam a surgir.
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Entre os 67 ocupantes do avião, 62 eram passageiros e cinco, tripulantes. A queda deixou 38 mortos e 29 feridos, incluindo cidadãos do Azerbaijão, Cazaquistão, Rússia e Quirguistão. A investigação segue em andamento, com foco nas responsabilidades pelo trágico desfecho.