A síndrome de Munchausen é conhecida por ser uma condição que consiste em um quadro patológico onde o paciente simula ou provoca, intencionalmente e de maneira compulsiva e contínua, qualquer tipo de sintoma físico ou psicológico para alcançar cuidados médicos.
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O DSM V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais) classifica a síndrome de Munchausen no grupo de Transtornos Factícios, predominando os sintomas físicos e os critérios para o diagnóstico.
Entre os que são, estão: produção ou simulação intencional de sintomas e sinais predominantemente físicos; o papel de doente é o que motiva o comportamento; ausência de incentivos externos para o comportamento (ganho econômico, fuga de responsabilidade legal ou melhora de bem-estar físico).
“Os atos dos pacientes são intencionais e premeditados. Eles conseguem simular patologias ao ler manuais de diagnóstico e livros de medicina, além de terem um conhecimento avançado de práticas médicas”, explica Monica Machado, psicóloga, fundadora da Clínica Ame.C e especialista em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein.
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Os sinais que podem identificar a síndrome de Munchausen são: comportamentos autodestrutivos; presença dos sintomas sem conexão com a patologia de base; incompatibilidade das histórias que são contadas; exagero dos sintomas na presença de outras pessoas; vontade de se submeter a exames e procedimentos médicos; evitar que médicos conversem com familiares.