












Pesquisadores da Curtin University (Austrália) descobriram que os satélites da Starlink estão interferindo em observações de radioastronomia, e pode ocasionar impactos em descobertas e pesquisas sobre o Universo.
++ Tio e sobrinha dançam na rua ao som de carro que passava e clima alto astral conquista a internet
O estudo, considerado o maior do mundo sobre emissões de rádio de baixa frequência de satélites, foi conduzido pelo Centro Internacional de Pesquisa em Radioastronomia (ICRAR, na sigla em inglês) e publicado na revista Astronomy and Astrophysics.
O levantamento analisou dados de sinais não intencionais de satélites, que, segundo o artigo, são vazados de componentes de bordo e podem abafar as fracas ondas de rádio captadas por cientistas para estudos astronômicos, e se concentrou na megaconstelação Starlink por se tratar do maior conjunto de satélites em órbita no período do estudo: mais de sete mil. No total, a equipe detectou 112 mil emissões de rádio de 1,8 mil satélites da empresa de Elon Musk.
++ Jovem grava vídeo comendo a última empada feita por sua mãe antes de falecer e reação emociona
“A Starlink é a fonte mais imediata e frequente de interferência potencial para a radioastronomia: ela lançou 477 satélites somente durante o período de coleta de dados de quatro meses deste estudo”, disse Dylan Grigg, o líder do estudo. “Em alguns conjuntos de dados, descobrimos que até 30% de nossas imagens mostravam interferência de um satélite Starlink”, declarou.