O uso excessivo da articulação do ombro tende a ocasionar a chamada síndrome do impacto. A inflamação ou degeneração surge a partir de lesões ocasionadas por movimentos repetitivos.
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A dor ocasionada pelo atrito dos tendões do manguito rotador (supraespinhal, infraespinhal, subescapular e redondo menor) tornam doloridos os movimentos básicos do dia a dia como levantar os braços para realizar atividades diárias.
“Existe um grupo de maior risco para o desenvolvimento da síndrome do impacto, são eles: pessoas que realizam movimentos muito repetitivos, aqueles que possuem doenças degenerativas e atletas que fazem movimentos com o braço acima do ombro constantemente, como: vôlei, handball, tênis e natação. Para o tratamento é importante que o paciente evite momentaneamente as atividades que piorem a dor e utilize compressas geladas de imediato”, explicou a fisioterapeuta e diretora clínica do Instituto Trata, unidade de Guarulhos, Raquel Silvério.
O tratamento e o diagnóstico devem ser realizados por profissionais especializados e por meio de exames clínicos e de imagem, para identificar a presença de um aumento ósseo em uma das estruturas que compõem o ombro.
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“Muitos pensam que essa síndrome só atinge atletas, mas recebo em meu consultório vários casos de mulheres, donas de casa, que sofrem com as dores nos ombros. Tarefas domésticas, como colocar roupa no varal, acabam se tornando algo torturante, já que o ombro é muito acionado nesse momento”, declarou ela.