Anne Marie Hochhalter, uma das sobreviventes do ataque à escola Columbine em 1999, faleceu no último domingo, aos 44 anos. A causa da morte foi descrita como natural, embora ela tenha enfrentado diversas complicações de saúde ao longo dos anos devido aos ferimentos sofridos no atentado.
Hochhalter tinha 17 anos quando foi baleada nas costas e no peito durante o massacre, o que a deixou paralisada. Apesar das dificuldades, se tornou um símbolo de resistência e esperança para outros sobreviventes de tragédias semelhantes.
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O ex-diretor da escola, Frank De Angelis, destacou que ela foi “um pilar de força para muitas pessoas”, ressaltando seu amor por cães e música. Amigos próximos afirmam que, apesar das dores crônicas e desafios médicos, Hochhalter nunca se considerou uma vítima, mas sim uma sobrevivente.
Seis meses após o ataque, ela enfrentou outra tragédia com o suicídio de sua mãe, o que tornou sua trajetória ainda mais marcante. Mesmo diante de tantas adversidades, Hochhalter buscou espalhar mensagens de resiliência e empatia, chegando a declarar publicamente que perdoava a mãe de um dos atiradores.
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O Massacre de Columbine, ocorrido em abril de 1999, resultou na morte de 12 estudantes e um professor, além dos dois responsáveis pelo ataque, que cometeram suicídio. O episódio se tornou um dos mais impactantes da história americana, mudando para sempre os debates sobre segurança escolar nos Estados Unidos.