A partir de 1º de agosto, o governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, aplicará uma tarifa de 50% sobre diversos produtos importados do Brasil — incluindo o açaí. Como a maior parte da polpa consumida no país tem origem brasileira, a decisão deve elevar consideravelmente os preços de tigelas e smoothies feitos com a fruta.
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Atualmente, em cidades como Nova York, uma tigela de açaí pode custar até US$ 18 (aproximadamente R$ 100). Com o aumento das tarifas, os custos devem subir ainda mais, tornando o produto menos acessível para o público em geral. Além disso, o encarecimento pode reduzir a demanda e afetar diretamente pequenos comércios e cafeterias que apostam no apelo saudável do açaí.
Diante do cenário, empresas brasileiras do setor demonstram crescente preocupação. Enquanto algumas avaliam redirecionar parte das exportações para outros mercados, outras buscam alternativas logísticas e jurídicas para mitigar os efeitos da nova política tarifária.
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Caso não haja negociação que reverta ou amenize o imposto, o açaí corre o risco de deixar de ser uma tendência alimentar para se tornar uma iguaria exclusiva no mercado norte-americano. Nesse sentido, consumidores e produtores aguardam os desdobramentos com apreensão.