A reaproximação entre Suzane von Richthofen e seu irmão, Andreas, terminou em nova ruptura. O encontro entre os dois, realizado há algumas semanas, teria gerado tensão a ponto de Andreas ameaçar acionar a polícia caso Suzane insistisse em manter contato.
Atualmente com 38 anos, Andreas vive de forma reclusa em uma chácara em São Roque, interior de São Paulo, imóvel herdado dos pais, Manfred e Marísia, assassinados em 2002 em um crime que chocou o país. A casa, segundo vizinhos, apresenta sinais de abandono e enfrenta dificuldades no pagamento de impostos.
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Isolamento e resistência ao contato
Após mais de duas décadas afastados, Suzane buscou aproximação nos últimos meses, chegando a levar o filho para visitar o irmão. No entanto, Andreas rejeitou qualquer interação. Moradores da região afirmam que ele leva uma vida solitária e distante: “Parece que existe apenas fisicamente; a mente e a alma ficaram no passado, com os pais”, relatou um vizinho ao portal Terra.
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O peso do crime de 2002
Na época do assassinato, Andreas tinha apenas 15 anos. Suzane, condenada como mandante do crime junto dos irmãos Cravinhos, cumpriu pena em regime fechado e, hoje em liberdade, tenta retomar vínculos familiares.
O caso voltou a ganhar repercussão recentemente após a divulgação de uma suposta carta psicografada atribuída aos pais, divulgada pelo canal O Espiritualista, que transmitiria uma mensagem de perdão a Suzane.
Mesmo assim, a resistência de Andreas demonstra que as cicatrizes do crime continuam abertas. Mais de 20 anos depois, o assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen segue como um dos episódios mais emblemáticos da crônica policial brasileira.