Durante uma reunião com oficiais militares nesta terça-feira (30), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que seria uma “ofensa” ao povo americano se ele não recebesse o Prêmio Nobel da Paz. Segundo ele, sua atuação na mediação de conflitos internacionais justificaria o reconhecimento.
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Em tom provocativo, Trump questionou a si mesmo: “Você vai ganhar o Prêmio Nobel?” Logo em seguida, respondeu: “De jeito nenhum. Eles vão entregar para alguém que não fez absolutamente nada.” Na sequência, reforçou sua posição ao afirmar que a ausência do prêmio representaria “um enorme desrespeito ao nosso país”.
O ex-presidente frequentemente recorre a exemplos de sua gestão para sustentar a cobrança pelo Nobel. Entre eles, cita acordos de paz assinados entre Israel e nações árabes, que, em sua visão, teriam contribuído para a estabilidade da região.
Apesar das reivindicações, o Comitê do Nobel nunca incluiu Trump entre os vencedores do prêmio. Até agora, nenhuma de suas iniciativas diplomáticas resultou em reconhecimento formal pela instituição responsável pela escolha.
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As declarações provocaram reações mistas e reacenderam o debate sobre mérito, política internacional e a real imparcialidade dos prêmios globais de prestígio. Para alguns analistas, o episódio reflete tanto a visão de Trump sobre sua própria relevância quanto a disputa simbólica pelo reconhecimento internacional.