Durante um encontro na Casa Branca com o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que adotará medidas econômicas rigorosas contra a Rússia, caso não haja um avanço rumo à paz na Ucrânia nos próximos 50 dias.
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Trump declarou que, se o governo de Vladimir Putin não apresentar progresso dentro do prazo estipulado, os Estados Unidos imporão tarifas comerciais com aumento de aproximadamente 100% sobre os valores atuais. “Estamos extremamente insatisfeitos com a postura russa. Se não houver progresso, tarifas pesadas serão aplicadas”, afirmou o presidente.
A declaração ocorreu no Salão Oval, onde Trump também revelou que retomará o envio de armamentos para as forças ucranianas. Essa decisão marca a reativação do apoio militar dos EUA a Kiev, interrompido no início de julho, quando o Pentágono suspendeu o fornecimento de mísseis de defesa aérea e munições guiadas.
Embora não tenha especificado quais armamentos serão enviados neste novo pacote, Trump destacou o papel do comércio internacional como ferramenta de influência geopolítica. “O comércio é uma ferramenta poderosa para resolver guerras”, comentou, reforçando sua estratégia de combinar diplomacia econômica com ações militares.
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O encontro com Rutte também serviu para consolidar o alinhamento entre os Estados Unidos e a OTAN diante da crescente tensão na Europa Oriental. A pressão americana sobre Moscou ocorre em um momento de renovada preocupação internacional com a escalada da violência no território ucraniano, especialmente após novos ataques registrados em cidades estratégicas da região.