O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que autoriza a aplicação da pena capital em determinados crimes na capital americana, Washington D.C. Segundo o governo, a medida visa aumentar a severidade das punições para assassinatos na cidade. Além disso, a Casa Branca enfatizou que os promotores federais devem solicitar a pena de morte “em todos os casos aplicáveis”, embora não tenha detalhado quais delitos, além do homicídio, se enquadrariam.
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Especialistas jurídicos consideram a decisão complexa e apontam que ela pode enfrentar diversos obstáculos legais. Ademais, a proposta reacendeu debates sobre a pena de morte nos Estados Unidos, principalmente em Washington D.C., onde essa punição é proibida para crimes locais, mas ainda prevista em casos federais.
O anúncio ocorreu durante a intervenção federal na segurança pública da capital, iniciada em agosto daquele ano. Na ocasião, Trump declarou estado de emergência, enviou efetivos da Guarda Nacional e assumiu o comando do departamento de polícia local, alegando altos índices de criminalidade. Como resultado, ele afirmou que a cidade registrou quatro semanas sem homicídios, argumento usado para justificar a ampliação das ações governamentais.
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A medida integra a estratégia do ex-presidente de reforçar sua imagem como defensor da “lei e ordem”, especialmente em regiões administradas por políticos democratas, como Washington D.C. Entretanto, críticos questionam a constitucionalidade da proposta e duvidam de seus reais efeitos sobre a segurança pública.