Até 1956, era comum que crianças francesas consumissem vinho nas escolas. Essa prática fazia parte da rotina escolar, especialmente nas zonas rurais, onde o vinho era considerado uma bebida de fácil acesso e até um elemento da alimentação diária. O consumo era moderado, com a bebida sendo diluída com água, e tinha como objetivo fornecer energia e nutrientes às crianças durante o dia escolar.
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A tradição do consumo de vinho nas escolas foi uma prática enraizada na cultura francesa por séculos. O vinho, que fazia parte da dieta tradicional, era visto como uma forma de hidratação e uma maneira de introduzir as crianças a uma parte importante da gastronomia local desde cedo. No entanto, com o tempo, a percepção sobre os efeitos do álcool nas crianças foi mudando, e a prática foi sendo questionada.
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Em 1956, uma reforma educacional foi implementada na França, proibindo o fornecimento de vinho nas escolas. A medida reflete a crescente preocupação com a saúde infantil e o entendimento dos riscos associados ao consumo de álcool em idades precoces. Desde então, o vinho foi retirado das instituições educacionais, mas a história desse hábito permanece uma curiosidade cultural sobre as antigas tradições francesas.