Um estudo realizado pelo Instituto do Sono, em São Paulo, revelou que 32,9% dos paulistanos possuem apneia do sono, distúrbio que causa a parada momentânea da respiração ou uma respiração muito superficial durante o descanso.
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Segundo foi divulgado pela Agência Brasil, o levantamento apontou, ainda, que somente na capital paulista, 42% das pessoas roncam três vezes por semana ou mais, algumas podendo ter apneia do sono sem saber.
A médica otorrinolaringologista Sandra Doria Xavier, do Instituto do Sono, destacou que fatores como idade avançada, obesidade, mudanças hormonais e alterações nas estruturas das vias aéreas superiores são tidas como risco para o distúrbio de sono, que aumenta o risco para doenças metabólicas e cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
“Quando dormimos, a respiração deve ser silenciosa. Caso contrário, é preciso identificar se existe só barulho ou se há associação com alguma enfermidade”, disse a médica.
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A apneia noturna é uma das principais condições que provocam o ronco, sendo caracterizada pela obstrução completa ou parcial do fluxo de ar nas vias respiratórias, enquanto a pessoa dorme. Ao ocorrer, a pessoa pode roncar alto ou causar ruídos enquanto tenta respirar, visto que o corpo não recebe oxigênio adequado, tendo o sobrepeso e a obesidade como um dos fatores principais para o problema.