Uma descoberta feita em uma mina em Botsuana, na África traz um raro diamante de duas cores, sendo metade rosa e a outra metade branca acinzentada.
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Segundo o Gemological Institute of America (GIA), a pedra preciosa possui 37,4 quilates e mede aproximadamente 24,3 mm de comprimento por 16 mm de largura e 14,5 mm de espessura.
Segundo informações do portal Live Science, os diamantes rosa são incrivelmente raros e não se sabe ao certo como eles se formam. Estas pedras se originam a mais de 160 quilômetros abaixo da superfície da Terra, dentro de uma camada planetária chamada manto.
Temperaturas e pressões extremamente altas unem os átomos de carbono. Essa estrutura pode subir rapidamente à superfície por meio do vulcanismo, oferecendo os diamantes brutos.
Os diamantes podem adquirir cor por meio de impurezas, mas isso é considerado um processo muito raro porque poucos elementos são pequenos o suficiente para penetrar na estrutura mineral. A radiação também pode ter um papel na coloração dos materiais.
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Os diamantes rosa, por sua vez, costumam ser produtos da deformidade estrutural, o que significa que sua estrutura dobrada ou comprimida por processos geológicos. As condições de temperatura e pressão devem ser específicas para que essa coloração seja atingida.
