Não já duvidas acerca das consequências evidentes causadas pelos diversos incêndios florestais à nossa saúde. Um estudo, inclusive, foi feito com o objetivo de identificar quais os níveis de prejuízo ao nível mental da população, e os resultados foram alarmantes.
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O estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat), da Fundação Oswaldo Cruz do Piauí, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade de São Paulo (USP), com dados do satélite do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de 2010 a 2019, de acordo com o Jornal da USP.
Mariana Matera Veras, bióloga e chefe do Laboratório de Patologia Ambiental e Experimental do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, explicou que os incêndios florestais estão se tornando cada vez mais frequentes, e que as consequências podem ser grandiosas à saúde mental: “O que muitas vezes nós nos esquecemos é um impacto na saúde mental de quem lida para extinguir esse fogo e das pessoas no entorno com o medo e o calor gerado pelas queimadas”, disse.
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Além disto, a profissional apontou outros riscos, como no tabagismo, ao qual pode ser de longo prazo. “A exposição à poluição do ar faz um mal muito semelhante ao cigarro, só que ela age mais lentamente. Em termos de efeitos vão ser os mesmos, principalmente no sistema respiratório e cardiovascular, mas existem outros quando a gente está falando desse volume de poluente muito alto, como irritação ocular, eczema e alergias respiratórias”, destacou Mariana.
